O aterro sanitário é o local onde são depositados os resíduos urbanos, recolhidos indiferenciadamente, provenientes dos 6 concelhos abrangidos pela BRAVAL: Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro, que não foram passíveis de valorização, após triagem na Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico.
É da responsabilidade dos municípios a recolha dos resíduos urbanos. Após a recolha, são transportados diretamente para a Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico, com exceção dos municípios de Vieira do Minho e Terras de Bouro, que os transportam até à estação de transferência, localizada no Parque Industrial de Pepim, Vieira do Minho. A partir desta, o transporte é efetuado pela BRAVAL, de 2 em 2 dias. O aterro sanitário é o destino final dos resíduos que não foram passíveis de valorização.
Na escolha do local para a implantação do aterro pesaram vários fatores: ausência de aglomerados populacionais junto ao local; facilidade de vias de acesso; por ser uma “zona alta”, o aterro não causa impacto visual; trata-se de um local alto e arejado local arejado; a sua localização faz fronteira com os dois maiores produtores de resíduos: Braga e Póvoa de Lanhoso; o aterro é vedado e todas as entradas e descargas de lixo são controladas; o aterro não é avistado do exterior.
Os resíduos são depositados em camadas, compactados com uma máquina pesada e cobertos com uma camada de terra. O fundo e os lados do aterro sanitário são forrados com 2 camadas de telas impermeáveis, de modo a que não haja passagem de águas contaminadas (lixiviados) para o solo. Por cima destas telas existe uma camada de gravilha que drena os lixiviados.
O biogás produzido pelos resíduos em decomposição é captado e drenado através de tubos perfurados, instalados desde o fundo até ao topo, à medida que se depositam as camadas de lixo. Este gás foi, até 2010, queimado em equipamento especial: unidade de queima e captação de biogás, sendo agora valorizado e transformado em energia elétrica.