Antes da entrada em funcionamento do aterro sanitário, na Serra do Carvalho, os resíduos sólidos urbanos (RSU’s) eram depositados em lixeiras a céu aberto.
Estas lixeiras eram autênticos atentados ambientais, pois não eram vedadas, não possuíam qualquer tipo de impermeabilização, nem drenagem e tratamento de lixiviados e biogás. Não havia qualquer tipo controlo nem separação dos resíduos indesejáveis e o acesso a pessoas e animais era extremamente fácil.
Além disso, provocavam grandes incómodos às populações vizinhas, nomeadamente pelo cheiro nauseabundo e pela combustão de alguns resíduos, já que as residências mais próximas situavam-se, em muitos casos, a cerca de 200 m da lixeira.
A intervenção feita nas lixeiras, com vista à sua selagem e recuperação ambiental, teve em conta vários aspetos:
- Modelação da lixeira: estabilizar a massa de resíduos, dar uma forma homogénea, de modo a permitir a colocação de material de cobertura, sem risco de erosão e favorecer a integração no relevo envolvente
- Camada de terras sobre os resíduos
- Sistema de impermeabilização
- Camada de fixação e atrito para terras vegetais
- Sistema de drenagem das águas pluviais
- Hidro-sementeira
- Arranjo paisagístico
- Vedação metálica
Lixeiras que foram alvo de intervenção:
- Padim da Graça - Braga
- Dossãos - Vila verde
- Calvos - Póvoa de Lanhoso
- Anissó - Vieira do Minho
- Caires - Amares
- Valdozende - Terras de Bouro
- Moimenta - Terras de Bouro
- Covide - Terras de Bouro
- Rio Caldo - Terras de Bouro
- Vilar da Veiga - Terras de Bouro
- Carvalheira - Terras de Bouro